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Avaliação Psicossocial como instrumento de apoio na prevenção de Riscos Laborais.

Estudos que remontam o inicio da Psicologia como investigação sobre o desenvolvimento do trabalho e as relações laborais dos trabalhadores indicam que quanto maior o envolvimento deste com aquele, maior o risco de acidentes e incidentes nos ambientes de execução das tarefas.

Neste sentido também a Engenharia de Segurança vem percebendo tanto com o reforço dos escopos teóricos quanto em função de uma práxis nos trabalhos realizados nas empresas onde o risco laboral é marcante em muitas das atividades, que há uma visível correlação entre degradação psicossocial e aumento nos índices de acidentes e incidentes nas tarefas executadas pelos trabalhadores. Há que se supor que quanto maior o grau de envolvimento e exigência na qualidade do trabalho, maior seja a cobrança para o cumprimento da tarefa ou ação de trabalho. Em casos onde já existe uma co-morbidade no sentido psicossocial do individuo, tanto maior será a sua exposição aos acidentes.

Trabalho apresentado pela Psicóloga Rita T.C. Erbs e a Enfermeira Adriana P. Belle realizada junto a Abiquim, procurou demonstrar a relação entre o fator psicossocial e incidência dos riscos laborais. Há que citar que em muitos casos o fator psicológico foi o determinante para o afastamento das atividades laborais segundo a ação da pesquisa. O que vale ressaltar que em média, a recuperação de uma lesão em um braço ou punho por trincamento ou quebra pode variar até no máximo sessenta dias sendo respeitada as avaliações e critérios do médico responsável; no entanto nos casos do desenvolvimento de síndromes de pânico, de burnout ou mesmo depressões, este prazo pode e geralmente são dilatados, podendo sofrer variações em sua disposição de prazo de afastamento segundo critérios dos profissionais da saúde envolvidos na avaliação do trabalhador.

Esta pequena introdução serviu apenas para reforçar o que em prática já venho fazendo de maneira profilática na área de Psicologia, atuando como investigador dos possíveis fatores psicossociais envolvidos no risco laboral dos trabalhadores das empresas para as quais presto serviço de Avaliação Psicológica para efeito de admissão, mudança de função, avaliação periódica e demissional. Também é aplicada esta avaliação nos casos de retorno ao trabalho.

Todas as avaliações tem como propósito subsidiar através de laudos Psicológicos o departamento de Gestão de Pessoas destas empresas fornecendo informações que servem inclusive diretamente às ações área de Segurança no Trabalho propondo melhorias nos processos de intervenção preventiva.

Estas avaliações além de fornecer informações com a elaboração dos laudos através de orientações a estes departamentos, também quando realizadas sistematicamente, consegue estabelecer indicadores quando comparados a trajetória do colaborador nas organizações, uma vez que procura mensurar tanto quantitativamente quanto qualitativamente fatores como nível de fadiga, tendência ao estresse, nível de dependência química com álcool e drogas, nível de tensão, tendência à depressão entre outras.

O trabalho realizado hoje em algumas empresas tiveram sua origem na observação de campo de uma empresa de Segurança no Trabalho, a partir do Engenheiro de Segurança responsável indicando para satisfação as NR7 e para complementar a PCMSO da empresa em que desenvolvia à época a finalização de implantação da I S O 18000 OSHAS. Desta proposição foi solicitado um estudo e na sequência a implantação do que hoje chamamos de PSP – Programa de Saúde em Psicologia que se pauta na realização das Avaliações Psicológicas admissionais, demissionais, periódicas, alteração de função e retorno ao trabalho.

Também está contemplada no programa PSP o atendimento aos colaboradores que sofrem algum tipo de acidente ou incidente que impliquem qualquer tipo de envolvimento, seja de risco físico ou emocional, o que denominamos de Plantão Psicológico.

O Plantão Psicológico tem o objetivo de minimizar os sofrimentos emocionais oriundos do estresse no trabalho e de alguma ordem psicossocial. Também funciona como suporte em casos de acometimentos de ordem funcional no esquema psíquico do colaborador surgido em seu universo particular que possa estar envolvendo diretamente em sua produtividade e consequência a isto aumentando o seu risco laboral.

O Programa PSP já está em desenvolvimento a mais de seis anos em empresas da região de Jundiaí e vem sendo aceito como mais uma ferramenta de apoio à área de Segurança no Trabalho.

Como ação profilática a área de Segurança de Trabalho poderá desenvolver instrumentos de avaliação Psicossocial tais como entrevistas dirigidas, formulários de acompanhamento social e familiar para reconhecimento do escopo doméstico do colaborador e em conjunto com o departamento de Gestão de Pessoas realizar o levantamento dos fatores envolvidos no cotidiano de saúde deste trabalhador. Quando necessário inserir parcerias com empresas que possam realizar as Avaliações Psicológicas nos colaboradores pre-determinando o perfil de competências da empresa para cada cargo/função, os fatores de riscos que deseja seja investigado e avaliado.

S. Guilherme Dias
Psicólogo e Diretor do Centro de Estudos e Atendimentos Psicológicos CC. G. Jung Ltda

Psicoterapia de Casal

A primeira pergunta que vem a mente é: quando esta prática é necessária? A resposta poderia parecer simples: sempre e continuamente. Pôr uma razão também simples; psicoterapia deveria ser utilizada em todas as modalidades como uma prática de saúde preventiva, muito mais que curativa.

Mas a realidade nos indica o contrário e o que ocorre, é que os casais só buscam uma ajuda profissional quando estão nitidamente em crise. Entenda-se pôr crise um pico de um ou mais problemas que tornam-se precipitadores de situações terminais, tais como: alteração abrupta na relação afetiva, distanciamento, agressividade verbal ou até física; distúrbios de ordem sexual; intenção de separação explícita pôr parte de um dos cônjuges ou ainda descoberta de relações extraconjugais, entre outros.

O processo de relacionamento a dois parte de um princípio básico: comunhão de princípios e objetivos, gerando assim uma egrégora. O que provoca muitas das vezes uma ruptura no processo de individuação da pessoa em detrimento do casal. No início o “conto pessoal” que cada um projeta na união parece perfeito, até o momento que “conto” e realidade se chocam.

Estes choques se formam e se desenvolvem como “pactos de angústia” que vão deteriorando a relação gradativamente até atingir um ápice. Estes pactos são em sua maioria inconscientes e funcionam como uma bactéria que vai corroendo de dentro para fora os laços conjugais.

Cabe a psicoterapia de casal identificar estes pactos e promover o restabelecimento do processo de individuação de cada um dos cônjuges. O caminho nem sempre leva a uma reunião do casal, mais com certeza leva o mesmo a um processo mais saudável e equilibrado, mesmo que este caminho seja uma ruptura no relacionamento. Portanto o processo de crescimento individual é o norteador do bom relacionamento do casal.

Duas expressões podem resumir o quão difícil pode significar o estar juntos:
“Eu não vim ao mundo para viver de acordo com suas expectativas;
Nem você veio ao mundo para viver de acordo com as minhas expectativas;
Caso haja encontro, será ótimo,
Senão, não há nada a fazer.”
F. Pearls

“Amar é deixar que o outro seja o que o outro realmente o é e que isto seja recíproco.”
Dr. Wayne W. Dyer

S. Guilherme Dias
Psicólogo e Consultor em Gestão de Pessoas

 

 

Redes sociais e carreira profissional.

É fato consumado que as redes sociais vieram para ficar e cada vez mais invade nossas privacidades e nos expõem diante de todas as pessoas e os departamentos de Gestão de Pessoas vêm fazendo bom uso destes recursos para avaliação e descoberta de talentos e seleção de potenciais para as empresas. São vários os espaços disponíveis para a expansão destas redes, mas quem as utiliza e está no mercado de trabalho devem estar atentos a algumas regras de uso e envolvimento. Abaixo teceremos algumas considerações a respeito.

Elas fornecem a ampliação e o fortalecimento do network - rede de relacionamentos. O isolamento não é saudável nos dias de hoje. É uma das principais formas atualmente de manter-se atualizado são as diversas ferramentas de relacionamento virtual. Enquanto por um lado as empresas têm cada vez mais acesso a informações de seus candidatos, o mesmo ocorre quando este profissional busca informações sobre as empresas. Através da rede de contatos, as informações vêm à tona. Mas faça sempre um bom filtro.

Realizar trocas de informações com outros profissionais de sua área de atuação é um benefício valioso. Os fóruns de discussão, grupos de trocas de email nos meios corporativos e os portais específicos ampliam conhecimento e mantêm a atualização necessária Mas tome cuidado com as formas de utilização destas redes. Procure selecionar suas participações e não se deixe levar por convites aleatórios. Confie e participe somente quando houver de fato algum ganho nesta troca. Dados irrelevantes podem gerar confusões.

As empresas utilizam-se cada vez mais da internet e dos portais de divulgação de vagas para alcançarem os talentos no mercado, e quando recrutados, pesquisam dados complementares ligados ao estudo do comportamento, cultura e relacionamentos nestas redes sociais. Ampliação da visibilidade do profissional para o mercado e, conseqüentemente, aumento da empregabilidade também é uma causa da boa utilização destas redes, pois quem as utiliza bem, sai do anonimato e mostra-se ao mercado para análise e aproveitamento.

O baixo investimento e facilidade para se conectar além da ação das organizações é um atrativo a mais. Por outro lado, através das redes sociais, os profissionais que atuam na área de Gestão de Pessoas abrem espaço para que as empresas tornem-se transparentes e aumentem as chances de atrair novos talentos. Vale à pena explorar, sempre com bom senso.

S. Guilherme Dias
Psicólogo, Coach e Consultor em Gestão de Pessoas

 

Comunicação é tudo!

Você já deve ter vivenciado alguma situação em que ficou em uma “saia justa” porque não conseguiu comunicar-se de forma adequada e daí perdeu alguma oportunidade e às vezes até gerou outras adversidades. Pois isto é mais freqüente que se pensa, e principalmente quando se está na mira de uma entrevista de emprego ou mesmo de negócios. A seguir apresentarei algumas sugestões para minimizar estas situações.

Na realidade quem se expressa bem tem suas chances ampliadas de conquistas espaço e reconhecimento no mercado de trabalho e em seus círculos sociais. E muitas são as pessoas que possuem ótima bagagem e conhecimento, mas não conseguem expô-las. A comunicação bem sempre se dá pelas palavras. Comecemos pela apresentação do currículo; respeitado o bom senso e a criatividade, em algumas áreas são esperados apresentações que possam realmente expressar o potencial do candidato.

Outro item a ser observado e tem muita relevância principalmente em entrevistas de emprego é a comunicação não verbal. Sim, realmente, nosso corpo fala e bastante, diga-se de passagem. Ter conhecimento da linguagem não verbal trará vantagens em muitas situações. Mas evite a manipulação dos gestuais e também manejar a “dança” não verbal que se estabelece entre você o seu interlocutor. Isto poderá robotizá-lo e o que poderia ser um benefício, tornar-se-á um incômodo e uma sucessão de equívocos.

Procure ficar atento ao seu parceiro de diálogo. Atenção é sempre um sinal de respeito e consideração para quem está falando ao mesmo tempo em que dará a você chances redobradas de exercer a empatia e facilitará seu posicionamento diante do discutido. Dosagem do tom e da velocidade da voz deve ser observado. Além de demonstrar o grau de ansiedade, revela insegurança e instabilidade dos atores do diálogo. Quando em locais de movimento e agitação, redobre a atenção aos detalhes da conversa e aja naturalmente.

Não é muito incomum, dependendo do cargo, ser solicitado que se faça uma apresentação das suas experiências, projetos ou mesmo, uma mini-aula seja ministrada. Nestes casos, procure se precaver e prepare-se antes. Utilize métodos adequados e mantenha a calma.

S. Guilherme Dias
Psicólogo, Coach e Consultor em Gestão de Pessoas

Redes sociais e carreira profissional.

É fato consumado que as redes sociais vieram para ficar e cada vez mais invade nossas privacidades e nos expõem diante de todas as pessoas e os departamentos de Gestão de Pessoas vêm fazendo bom uso destes recursos para avaliação e descoberta de talentos e seleção de potenciais para as empresas. São vários os espaços disponíveis para a expansão destas redes, mas quem as utiliza e está no mercado de trabalho devem estar atentos a algumas regras de uso e envolvimento. Abaixo teceremos algumas considerações a respeito.

Elas fornecem a ampliação e o fortalecimento do network - rede de relacionamentos. O isolamento não é saudável nos dias de hoje. É uma das principais formas atualmente de manter-se atualizado são as diversas ferramentas de relacionamento virtual. Enquanto por um lado as empresas têm cada vez mais acesso a informações de seus candidatos, o mesmo ocorre quando este profissional busca informações sobre as empresas. Através da rede de contatos, as informações vêm à tona. Mas faça sempre um bom filtro.

Realizar trocas de informações com outros profissionais de sua área de atuação é um benefício valioso. Os fóruns de discussão, grupos de trocas de email nos meios corporativos e os portais específicos ampliam conhecimento e mantêm a atualização necessária Mas tome cuidado com as formas de utilização destas redes. Procure selecionar suas participações e não se deixe levar por convites aleatórios. Confie e participe somente quando houver de fato algum ganho nesta troca. Dados irrelevantes podem gerar confusões.

As empresas utilizam-se cada vez mais da internet e dos portais de divulgação de vagas para alcançarem os talentos no mercado, e quando recrutados, pesquisam dados complementares ligados ao estudo do comportamento, cultura e relacionamentos nestas redes sociais. Ampliação da visibilidade do profissional para o mercado e, conseqüentemente, aumento da empregabilidade também é uma causa da boa utilização destas redes, pois quem as utiliza bem, sai do anonimato e mostra-se ao mercado para análise e aproveitamento.

O baixo investimento e facilidade para se conectar além da ação das organizações é um atrativo a mais. Por outro lado, através das redes sociais, os profissionais que atuam na área de Gestão de Pessoas abrem espaço para que as empresas tornem-se transparentes e aumentem as chances de atrair novos talentos. Vale à pena explorar, sempre com bom senso.

S. Guilherme Dias
Psicólogo, Coach e Consultor em Gestão de Pessoas

 

Compreendendo a Marcha, pequeno ensaio sobre a trajetória psicoterapêutica.

"Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente" segundo Almir Sater em sua música "Tocando em Frente". Confesso que olhando com muito cuidado, esta é uma verdade insofismável e incontestável.

Compreender a marcha. Saber o que fazer quando estamos diante de um obstáculo, tomar a decisão certa, escolher sem a dúvida se está certa ou não a escolha. Isto talvez seja compreender nossa marcha.

Em seu livro "A Arte da Guerra", Sun Tzu nos revela de uma maneira simples mas contundente que a compreensão do "inimigo" em todas as suas nuances é o possível segredo para o sucesso ou fracasso nas batalhas.

Psicologicamente falando, a compreensão de si é o equivalente a compreender nossa marcha diária. Cada detalhe nos é tão importante quanto qualquer ação no campo de batalha. O terreno onde pisaremos, a geografia do lugar onde estamos, o movimento do nosso "inimigo". Todas as facetas nos são importantes para que possamos determinar nossa próxima ação.

"Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota;Para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou para a derrota serão iguais;Aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas. "

Trecho do livro de Sun Tzu retrata o que se espera de comprender a marcha.São longos anos à frente de pessoas e auxiliando-as a compreenderem suas marchas para realizar as "escolhas certas" se é que temos esta capacidade; mas a Psicologia neste ponto esbarra com a religião: tudo é uma questão de acreditar que isto é possível, é fato para cada um e que se estabelece como um dogma pessoal.Para a Gestalt, os porques perdem significado diante dos motivos (para ques) fazemos isto ou aquilo.

Respondida a máxima das motivações, àquelas que nos leva a cometer nossos embrolhos neuróticos, estamos prontos a refazer o caminho. Aqui vale a pena conhecer a arte de guerrear. Por vezes, fazer um caminho de volta é tão arriscado quanto seguir em frente como diz a música.

Talves não seja tão simples compreender a marcha e tocar em frente?! Mas apenas como um exercício filosófico, sempre faço e reitero o convite àqueles que querem achar o caminho, compreender a sua marcha pessoal e mais ter coragem de ou seguir em frente ou mesmo fazer o caminho de volta.

Uma coisa compreendi em minha própria busca pessoal nos longos treze anos de psicoterapia, parafraseando Ortega y  Gasset: nascer é muito comprido. Sim ainda no presente, pois o processo não termina. A vida é um processo de nascimento contínuo; cada dia banhamos a mesa de parto com novas possibilidades.

Nos vemos por aí!

Guilherme Dias

22 de maio de 2011


 

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Anais do VII Simpósio Multidisciplinar da USJT

“O que é ciência, afinal?”
                                          Centro de Pesquisas 2001.

Santos, Cimani Cristina: Tanus, Larissa Martins (alunas do regime de Iniciação Científica do centro de Pesquisas da Universidade São Judas Tadeu).

Anorexia: Um padrão de beleza que mata.

A anorexia nervosa (A.N) é caracterizado pela recusa do indivíduo em manter mínimo de peso adequado para sua altura e idade, pelo medo intenso de ganhar peso e por um distúrbio na percepção da forma e do tamanho do próprio corpo. É um Transtorno Alimentar (T.A), caracterizado por um medo mórbido de engordar, que se torna o tema central da vida desse indivíduo, encontrando-se intimamente relacionada à magreza extrema. Ocorre, dessa forma, uma redução voluntária e drástica da ingestão de alimentos com perda progressiva e desejada de peso. Caquexia, inanição e não raro a morte. Há também a presença do distúrbio da imagem corporal, em que os pacientes se sentem gordos, mesmo estando extremamente abaixo do peso considerado normal.


Seu curso inicia-se com uma dieta voltada à eliminação de carboidratos, estendendo-se a outros tipos de alimentos quase que totalmente eliminados da dieta habitual: ou uma sobrecarga de exercícios físicos também é incluída nesse ritual, o uso de laxantes, diuréticos, anorexígenos e algumas vezes, vômitos auto-induzidos.
Outras características que se atribui a indivíduos com essa doença é que possuem grandes conhecimentos nutricionais. Os aspectos socioculturais relacionam a magreza ao sucesso, controle e poder. Os hábitos alimentares da família parecem ser influenciados pela história anterior de dificuldades com controle de peso, regimes, quadros fóbicos e depressão.

A beleza dos dias atuais se manifesta através de um corpo magro associado às indústrias das dietas, da atividade física e da cirurgia plástica, que são bastante relevantes, embora seja óbvio que beleza e magreza não tenham afinidade natural. Esse conceito de beleza é virtual. Os indivíduos, como seres sociais, se sentem pressionados a corresponder ao “padrão” de beleza da sua cultura, o qual é exaustivamente apontado pela mídia: caso contrário, se sentem menos atraente e inferior. As pessoas, nesse caminho elegem o corpo como único representante deles mesmos e o controle do peso como única forma de viver sem perceber o quão tirânica a beleza pode ser diante de um modelo que será sempre inexistente.


O desejo de ser magra está associado às dietas de emagrecimento, configurando-se um grande fator de risco para os Transtornos Alimentares. O fator psicossocial na etiologia dos T.A. parece evidenciar-se pela maior incidência das doenças em grupos profissionais submetidos à maior pressão social na exigência de um corpo magro.